Alguns cases

Posted by : Jean Michel | 19 de janeiro de 2011 | Published in











2010: o começo do avanço no DCE da UCS

Posted by : Jean Michel | 10 de dezembro de 2010 | Published in

Desde que entrei na universidade percebia que o Diretório Central de Estudantes da UCS não orientava suas ações para os alunos, atuando sem foco e sem identidade. O que víamos até então era uma entidade mais preocupada em preparar futuros líderes político-partidários, esquecendo-se de discutir as demandas dos alunos.

Nesse ano alguns fatores criaram a oportunidade para concorrermos ao DCE. Em um grupo de colegas com ideologias bastante parecidas fundamos a chapa 3 – Hora de Avançar.

Concorremos contra duas forças já conhecidas na universidade: uma chapa representa os partidos de esquerda e extrema esquerda, enquanto que a outra representa uma coligação que varia do centro-esquerda à extrema direita. E nós? Nós representávamos os estudantes. Uma regra geral estava presente em nossas propostas nessa eleição: partidos políticos ficam do lado de fora. As pessoas são livres para ter sua filiação partidária, porém acreditamos que uma entidade estudantil precisa dialogar com todos, e representar todos os alunos. Assim acreditamos na independência partidária.

Nas salas de aula propomos a eficiência e a independência. Os alunos nos ouviam. Os alunos concordavam conosco. Tínhamos apenas dois problemas: como não tínhamos partidos, não tínhamos dinheiro; e como não tínhamos estrutura partidária, não pudemos fazer campanha em toda a universidade.





Os resultados nos surpreenderam: alcançamos 1346 votos, de um total de pouco mais de 5.000 votos. Ficamos em terceiro, mas virtualmente empatados em segundo lugar. E como o DCE não é presidencialista, mas é composto por um colegiado (todas as chapas que disputam o pleito entram na entidade, com determinado número de cargos, de acordo com seu número de votos) fizemos bonito. Das 11 cadeiras que compõem igualmente a coordenação do DCE, alcançamos 3. A divisão geral ficou em 5 para a chapa 1, 3 para a Chapa 2 e 3 cadeiras para a Chapa 3.

5-3-3. Ninguém terá maioria. Nada mau para estudantes sem dinheiro.

É claro que nesse post não posso contar tudo o que aconteceu na campanha. Mas estou extremamente orgulhoso de todos os que acreditaram em nossas propostas, e de nosso seleto grupo de campanha, e agora, de gestão.

Após ter sido presidente de grêmio estudantil em Nova Prata e em Farroupilha (sempre com a Chapa 3), estou contente de não ficar fora dessas discussões em Caxias do Sul. Afinal, incomodação pouca é bobagem.

Fica uma certeza: nós continuaremos avançando.

Blog do Hora de Avançar: www.horadeavancar.blogspot.com

Twitter: @horadeavancar

Da Idade da Pedra ao Mobile - 6º FIC

Posted by : Jean Michel | 20 de outubro de 2010 | Published in


O 6º Fórum de Internet Corporativa, promovido pela Abradi-RS, que aconteceu ontem (19/10) na PUC em Porto Alegre, aprofundou as discussões do setor digital sobre os negócios e modelos de publicidade na web.

O evento contou com executivos de diversas empresas importantes no desenvolvimento do comércio eletrônico como: Claro, IBM, Mercado Livre, Fiat, Serasa Experian, Dinamize, A Ponte, entre outras.

A força da emergente Classe C foi talvez o tema dominante das discussões. Extremamente presente nas redes sociais, e familiarizando-se cada vez mais com o comércio online, a Classe C (embora composta por extratos comportamentais bastante diferentes) impulsiona o crescimento do setor digital.

Erik Qualman, autor do livro “Socialnomics”, trouxe talvez a frase mais polêmica do evento: “Qual o custo de não fazer nada?” Uma vez que as empresas já estão sendo julgadas, amadas ou odiadas na internet, o que significa ficar alheio a essas opiniões? Não seria melhor trabalhar para conquistar o engajamento desses usuários? Evidentemente. Mas para isso é necessário abrir mão de parte do controle, gerando empowerment. E isso não é fácil. É preciso ter coragem.

“Mas e em Petrolina?” Essa questão abriu a genial explanação de André Torreta, da A Ponte. Ele deu um banho de realidade nos presentes. Trabalhamos com estatísticas internacionais, marcas globais e números inflados. E em Petrolina? Em Cuiabá? Na rocinha? Como esses usuários se comportam? Essa é a nossa realidade, essa é a real Classe C brasileira.

Com as projeções indicando que o acesso total a internet no Brasil dobrará até 2015, temos muito trabalho pela frente para entender as reais necessidades dos nossos consumidores. Da Idade da Pedra ao Mobile. Esse é o caminho que nos aguarda.

O momento dos negócios na Internet

Posted by : Jean Michel | 13 de outubro de 2010 | Published in


M-commerce; e-commerce, compra compartilhada, redes sociais e projeções para o mercado digital foram temas discutidos no F5: o momento dos negócios na internet, nessa terça (29/09). O encontro promovido pela Abradi-RS contou com debatedores da AG2 Publicis, Dinamize, Gad Brivia e Competence.

“A internet é um grande supermercado, porém ainda não é uma mídia publicitária.” Embora soe estranho, essa afirmação de Boni (Rede Globo) faz todo sentido. Embora possamos comprar qualquer tipo de produto pela internet, as empresas de comunicação ainda não desenvolveram formatos inteligentes de publicidade online. Prova disso são os banners pop-up que explodem na tela e interrompem a visualização das páginas que o usuário está tentando acessar. Isso sem falar nas animações que demoram carregando e acabam por espantar e entediar os possíveis consumidores.

Após o frenesi inicial do apego aos formatos digitais como realidade aumentada e outras traquitanas, o meio digital começa a discutir mais profundamente o conteúdo. E é justamente a necessidade de relevância nos conteúdos digitais que pode reabrir para as agências e empresas de comunicação algumas posições de mercado perdidas.

Uma última curiosidade: embora as empresas percebam que precisem estar dentro do universo digital, mais de 50% das organizações brasileiras bloqueiam o uso de redes sociais nos computadores de seus funcionários. Seria isso uma estratégia vencedora conhecida como “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”?

Intercom! Intercom! Intercom!

Posted by : Jean Michel | 20 de setembro de 2010 | Published in

Sucesso. Essa é a palavra que define o Intercom na Universidade de Caxias do Sul. Além de aproveitar algumas das palestras do evento que reuniu mais de 4.000 pessoas de todo o Brasil em Caxias, ainda tive a oportunidade de trabalhar como voluntário, nos bastidores do evento.

A UCS superou as expectativas, e coordenou a melhor edição do evento segundo a Sociedade Intercom. Considerando que foi a primeira vez que o evento nacional foi realizado em uma cidade do interior, estamos cheios de orgulho de nossa academia.

Assisti mesas redondas, palestras e apresentações de trabalhos sobre diversos temas: modelos de comunicação digital, debates acerca da TV digital no Brasil, o sistema de rádios do nordeste brasileiro, história do jornalismo, cases de realidade alternada, branding, pesquisas etnográficas, etc.

Os debates sempre de alto nível, conduzidos em sua maioria por mestres, doutores e pós-doutores de diversas partes do mundo foram o destaque do Intercom. A organização dos professores da UCS manteve o tudo funcionando. E a galera de colete verde, se esforçando para ajudar os congressistas, foi o que garantiu o sucesso do evento.

Até Recife 2011.

22º Fórum de Administração AANERGS

Posted by : Jean Michel | | Published in

Debates sobre o turismo ficam cada vez mais frequentes com a iminência da Copa do Mundo de 2014.

O 22º Fórum de Administração da AANERGS (Associação dos Administradores do Nordeste do Rio Grande do Sul) trouxe representantes de clubes de futebol, de empresas do setor e do Ministério do Turismo para ampliar a informação sobre as necessidades e expectativas do trade turístico.

Para palestrar sobre Copa e Olimpíadas — A vez do Brasil, no dia 23, foram convidados dois profissionais do futebol gaúcho: Vitório Piffero, presidente do Internacional, e Milton Scola, presidente do Juventude. O diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, também participará.

Na Serra Gaúcha o turismo é um tema importante por excelência. Porém conectar o turismo ao marketing esportivo permite expandir nossa visão sobre os dois temas. Uma das falas que mais chamou minha atenção foi a do presidente do Internacional. Embora eu seja um gremista convicto, admiro muito o trabalho de gestão do Internacional, sem dúvida um modelo para o setor. Ao afirmar que as obras no estádio do clube colorado dificilmente seriam possíveis se não fosse a Copa do Mundo, o presidente demonstra a principal força desse evento global: distribuir financiamentos.

Ao trazer os olhos do mundo para o Brasil, a Copa força os ministérios a investirem em infra-estrutura, o que aumenta as chances de investimento externo. Essa avalanche de recursos, se utilizada com eficiência, multiplicará oportunidades além das cidades-sede dos jogos.

O Fórum foi mais uma excelente oportunidade para entender quais são os reais efeitos da Copa, nas esferas da comunicação, marketing, esporte e turismo.

Dia de planning na ESPM

Posted by : Jean Michel | 11 de agosto de 2010 | Published in


O sábado (07/08) foi marcado por debates de qualidade acerca do planejamento de comunicação. Palestrantes da Competence, Paim, e Ogilvy trouxeram suas interpretações sobre a importância e o contexto atual do planejamento.

Exceto alguns bordões tecnicistas, a discussão foi bastante ampla e rica, envolvendo desde os modelos de planejamento até as carências nos processos. Algumas considerações realmente encontraram eco em minha forma de pensar o planejamento.

“As grandes organizações não precisam ter uma agência, elas ESCOLHEM ter” foi uma frase que levou a uma série de questões. De fato, as grandes empresas dispõem de recursos para criar, por elas mesmas, as melhores soluções de comunicação disponíveis. Seria a propaganda então uma atividade em decadência? Por que as agências teriam perdido parte de sua relevância?

Exageros a parte, a questão exige reflexão. As agências ainda não conhecem bem seus clientes. E muito menos os clientes de seus clientes. É interessante notar que o bordão nas empresas de comunicação é “aprovar com o cliente”, “agradar ao cliente”. Ok, mas qual é a definição de cliente? Quem realmente importa para que a comunicação seja eficaz? Não estaria o modelo atual do nosso serviço precisando de uma análise gerencial?

Mesmo quando as agências se escondem atrás de suas “sondagens” (método o qual ainda não estou plenamente convencido de sua eficácia) e criam suas estratégias, as análises tendem a ser superficiais. Esse desconhecimento está gerando uma propaganda sem gosto, sem sal, higienizada. O debate sobre as questões sociais verdadeiramente importantes então...passam longe de nossas cadeiras confortáveis.

Enfim, o debate foi produtivo.